Após audiência pública, proposta pelo deputado estadual Adão Pretto, na última segunda-feira (18), três medidas foram tomadas referentes a obra dos poços da Aegea em Viamão. A primeira, se refere a uma ação judicial, através da assessoria técnica da Assembleia Legislativa, que visa pedir liminar para barrar a obra que avança pelas margens da RS-040, no sentido Passo do Vigário/Águas Claras.
De acordo com Adão Pretto, as outras duas decisões foram construídas com moradores das localidades rurais, lideranças e autoridades do município. Uma delas é requisitar, pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia, o contrato da Aegea com a Prefeitura de Viamão, para analisar seus termos, contrapartidas e plano de investimentos. Já a terceira é solicitar reunião com o Ministério Público Federal, cobrando investigação sobre os contratos.
Adão Pretto acredita que esses passos são fundamentais para proteger os moradores e impedir que os canos avancem para a extração de água da região, uma vez que nenhum estudo técnico ou de impactos foi apresentado. Do outro lado, uma obra da época em que a Corsan não era privatizada segue parada na localidade de Itapuã, mesmo após investimentos com recursos públicos.
A audiência pública, solicitada pelo deputado Adão Pretto e organizada pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia, na sede da Coopernorte, em Águas Claras, contou com a presença das deputadas Stela Farias e Luciana Genro, dos vereadores de Viamão Alex Boscaini e Marco Antônio Borrega, além de outras lideranças políticas, movimentos sociais e ambientais, e grande participação popular.
*Com informações e foto da Assessoria de Imprensa