O inverno de 2025 começa oficialmente às 23h42 desta sexta-feira (20), com o solstício que marca a noite mais longa do ano no Hemisfério Sul. A estação se estende até o dia 22 de setembro e, segundo a previsão da Climatempo, deverá ser mais característica do que nos últimos dois anos, quando ondas de calor marcaram os meses tradicionalmente frios.
De acordo com os meteorologistas, o inverno de 2025 será marcado por frio mais frequente, geadas e até possibilidade de neve, especialmente nas regiões mais altas do Sul do país. A expectativa é de uma estação com grande variabilidade térmica, ou seja, períodos de frio intenso intercalados por dias de aquecimento rápido.
A passagem de frentes frias será comum no Rio Grande do Sul, embora nem todas tragam chuva volumosa. Julho deverá ter mais dias secos, enquanto agosto e setembro podem registrar precipitação ligeiramente acima da média, especialmente nas regiões norte e oeste do Estado. Nas demais áreas, a tendência é de chuvas dentro ou um pouco abaixo da média.
As temperaturas devem ficar dentro da média climatológica na maior parte do Rio Grande do Sul, com a Serra e o extremo sul apresentando valores um pouco acima, mas sem episódios prolongados de calor como nos últimos anos. Madrugadas com temperaturas abaixo dos 10ºC são esperadas, sobretudo em julho e agosto.
A primeira grande massa de ar frio do inverno está prevista para os últimos dias de junho, com potencial para ser mais intensa do que a registrada no começo do mês. O fenômeno deve avançar por boa parte do país, derrubando temperaturas no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e até na Região Norte.
Além disso, o inverno deste ano traz maior probabilidade de geada ampla e chance mais elevada de neve, especialmente entre julho e agosto no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Após dois anos de invernos atípicos, a previsão indica uma estação com “cara de inverno”, segundo os meteorologistas, trazendo mais dias frios e uma distribuição térmica mais equilibrada, embora ainda haja possibilidade de alguns episódios isolados de calor, especialmente no final do ciclo, entre agosto e setembro.